Biden com Covid: sintomas melhoraram 'significativamente', diz médico

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Biden com Covid: sintomas melhoraram 'significativamente', diz médico
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Estado de saúde do presidente dos EUA foi atualizado por seu doutor, Kevin O'Connor, nesta sexta-feira (19). Biden disse nesta sexta que vai retornar à campanha na semana que vem. O presidente Joe Biden durante entrevista coletiva após a cúpula da Otan, em Washington
REUTERS/Yves Herman
Os sintomas de Covid do presidente dos EUA, Joe Biden, melhoraram "significativamente" nesta sexta-feira (19) em relação à quinta-feira, segundo um boletim de seu médico, Kevin O'Connor.
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Segundo o médico, Biden continua a apresentar alguns sintomas leves da doença, anunciada na quarta (18), incluindo tosse e rouquidão. O presidente continua trabalhando.
"Sua pulsação, pressão arterial, frequência respiratória e temperatura permanecem absolutamente normais. Sua saturação de oxigênio continua excelente no ar ambiente. Seus pulmões continuam limpos," disse o boletim do doutor O'Connor.
Segundo o médico presidencial, Biden ainda está sendo tratado com o medicamento Paxlovid e um exame PCR realizado na quinta ainda indica presença do vírus SARS-Cov-2, da Covid.
O presidente realizou um hemograma completo, que apresentou resultados normais, sem evidências de anemia ou infecção bacteriana. O exame também apresentou eletrólitos normais, bem como boas funções renal e hepática.
Planos de retomar campanha
Também nesta sexta (19), Biden disse que retomará a campanha na semana que vem.
"Estou ansioso para retomar a campanha na semana que vem", divulgou em nota.
Mais cedo, a chefe de campanha do presidente americano, Jen O’Malley Dillon, disse que Biden permanece "com certeza" na corrida pela Casa Branca, em entrevista ao programa da MSNBC “Morning Joe”.
"Joe Biden está mais determinado do que nunca a derrotar Donald Trump", afirmou.
Jen O'Malley também disse que o democrata volta aos compromissos de campanha na semana que vem, interrompidos desde a noite de quarta-feira (17), quando ele foi diagnosticado com Covid, e rebateu as preocupações quanto à saúde e os números de Biden.
"Estamos olhando para as pesquisas. Estamos vendo o que muitas pessoas estão vendo, é claro, mas também estamos olhando para muitos números que importam, sobre o que está acontecendo no fundo. Sabemos que o presidente tem que provar ao povo americano exatamente o que ele acredita, que ele está nisso para vencer, que ele pode fazer isso", disse.
Pressões pela desistência
Biden
Jacquelyn Martin/AP
Segundo reportagem do jornal "The New York Times" desta quinta-feira (18), pessoas próximas ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmaram que ele aparenta ter começado a aceitar a ideia de que deva desistir de disputar a eleição.
Segundo a reportagem, fontes confirmaram que Biden está processando a hipótese de derrota para Donald Trump nas eleições de novembro. No entanto, o presidente ainda não tomou uma decisão.
Os democratas também temem que a insistência na candidatura de Biden pode minar as chances de o partido conseguir a maioria na Câmara dos Representantes. De acordo com o jornal "The Washington Post", a deputados, Nancy Pelosi disse acreditar que Biden vai ser convencido a desistir "muito em breve".
Outro democrata influente que está preocupado com a candidatura de Biden é o ex-presidente Barack Obama. A aliados, ele afirmou que o atual presidente precisa considerar seriamente a viabilidade como candidato à reeleição.

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